História do Coronel Joaquim José de Macedo Júnior
(Coronel Macedo)
Joaquim José de Macedo Júnior, era do município de Queluz no Estado de São Paulo, nascido provavelmente no ano de 1836, era filho de Joaquim José de Macedo e Francisca Rita de Viveiros e tinha outros nove irmãos, sendo eles: Eduardo José de Macedo, Venâncio José de Macedo, Jeremias José de Macedo, Gertrudes de Macedo, Ana de Macedo, Francisca de Macedo, Maria de Macedo, Camilo Sabino de Macedo e Rita de Macedo.
Joaquim José de Macedo Júnior, o Coronel Macedo, casou-se aos dezoito anos com Clara de Novaes no dia 05 de dezembro de 1854. Clara de Novaes era filha de José Antonio Dias Novaes e Maria de Freitas Silva. Após o casamento, Clara teve o Macedo adicionado a seu nome, passando a chamar-se Clara Novaes de Macedo. Clara também era do município de Queluz-SP e deste casamento Joaquim e Clara tiveram sete filhos, sendo eles: Maria Teresa de Macedo, Joaquim Cornélio de Macedo, Maria de Macedo, Cândida Vitalina de Macedo, Francisca Paulina de Macedo, Auta Clara de Macedo e José Carlos de Macedo.
O Coronel Macedo, além de agricultor era um militar e no dia 8 de julho de 1864 foi nomeado para o posto de Alferes em Queluz na Terceira Companhia do Batalhão de Infantaria daquele município.
A mudança da família do Coronel Macedo da cidade de Queluz SP para a nossa região.
Com as terras na região onde moravam já ficando escassas para a agricultura, a família do Coronel Macedo ruma em Comitiva da cidade natal de Queluz no Estado de São Paulo provavelmente entre 1865 e 1870 e buscam novas terras agrícolas na nossa região, onde se instalaram primeiramente nas redondezas onde hoje ficam os bairros da Forquilha, Quarentém e Toriba do Sul no município de Itaberá SP, porém naquela época essa região pertencia a Faxina, que era o nome antigo de Itapeva SP.
Já em Faxina o Coronel Joaquim José de Macedo Junior é nomeado em 2 de Junho de 1870 para o posto de 1.º Suplente de Delegado.
Militar e já com grande prestígio, o Coronel Macedo é nomeado em 5 de Agosto de 1870 para o cargo de inspetor da estrada de Itapetininga a Itararé. Já em 29 de junho de 1871, o Coronel Macedo deixa o cargo de delegado em Faxina.
Além de inspetor na Estrada de Itapetininga a Itararé, o Coronel Macedo foi também o responsável pelas inspeções da estrada da Província Paulista que ligava Faxina até Itararé no ano de 1871 e de Apiaí até Itararé no ano de 1873.
Foto original do Coronel Macedo de 1874
A Retirada do sobrenome Junior do Seu Nome:
O pai do Coronel Macedo falece no ano de 1874 e a partir de então, os documentos encontrados mostram que o filho retirou o Junior do final de seu nome e passou a assinar como Joaquim José de Macedo.
O Falecimento da Primeira Esposa Clara Novaes de Macedo
O Coronel Macedo fica viúvo antes de 1876, quando falece Clara Novaes de Macedo, sua primeira esposa.
A Mudança Para São João Batista do Rio Verde (Itaporanga SP) e a Catequização dos Índios.
No ano de 1876 o Coronel Joaquim José de Macedo fixa residência no Aldeamento de São João Batista do Rio Verde, nome antigo dado ao município de Itaporanga SP e lá ele se torna um grande chefe político de destaque regional.
O Coronel Macedo já estava com muita influência na região, e no ano de 1886 ele é um dos nomeados pelo Governo Paulista para a Catequização dos Índios do Bispado de São Paulo.
O Casamento da Filha Maria Theresa de Macedo com João Batista Mendes
Além de militar, o Coronel Joaquim era um chefe político muito influente na região e muitíssimo admirado na época. Ele viveu a maior parte de sua vida política na cidade vizinha de Itaporanga na qual nossa localidade pertencia naquela época.
A influência política do Coronel Macedo aumenta ainda mais quando seu genro João Batista Mendes se torna prefeito de Itaporanga no ano de 1888 até 1891. João Batista Mendes era casado com Maria Teresa de Macedo que era uma das filhas do Coronel Macedo.
A família Macedo Mendes era muito notória em Itaporanga no final do século XIX e início do século XX.
Naquela época no final do século XIX, mais precisamente em 8 de Dezembro de 1891 foi fundada a nossa localidade com o nome de Patrimônio de Nossa Senhora do Rio Verde e logo em seguida se tornou Patrimônio de Nossa Senhora da Conceição.
No local foi erguida primeiramente uma vila e se levantou mais tarde uma pequena capela, onde eram rezados terços quinzenalmente.
Como a influência política do Coronel Macedo era notória, e ele sendo sogro do Prefeito de Itaporanga na época, pode ser que Joaquim José de Macedo estava presente no dia da fundação da localidade Macedense em 1891.
Documento Importante
Foi encontrado um documento importante que mostra a influência do Coronel Macedo na região naquela época.
É uma Carta de Esclarecimento assinada por ele em 1 de Agosto de 1896 ao então Deputado Federal Adolpho Affonso da Silva Gordo, tratando da mudança da sede da Comarca de Fartura e agradecendo pelo apoio de Gordo na questão.
Joaquim José de Macedo também solicita apoio para obter do Administrador Geral dos Correios da localidade a nomeação de Francisco Cândido da Luz.
Transcrevendo a carta nos deparamos com o seguinte texto:
“Excelentíssimo Senhor, Doutor Adolfo Affonso da Silva Gordo. Com esta carta que Vossa Excelência dirigiu-me em data de 24 de julho referido, recebi também uma que o Dr. Bernardino dirigiu a Vossa Excelência sobre a mudança da sede da Comarca pedida pela gente de Fartura cuja carta devolvo com esta agradecendo a Vossa Excelência e relevante serviço que ainda agora acaba de prestar a esta localidade influindo para evitar que tão desastrada pretensão fosse levada e feito com o que seria feita grande injustiça no Rio Verde; cujo favor portanto se tornou vossa excelência mais merecidos de nossa gratidão.
Aproveito a oportunidade para pedir a Vossa Excelência mais um favor, e é para obter do administrador geral do Correio da União a exoneração do agente do correio desta vila Bruno Pedro da Fonseca e a nomeação do cidadão Francisco Cândido da Luz, pois tais demissões e nomeações, tarde em nunca se consegue, não havendo ali pessoa que aprumava cujo favor desde já agradeço a Vossa Excelência, pedindo desculpa pelo incômodo que ocasiono a Vossa Excelência este negócio, aliás de muita importância para nós aqui, porque é um emprego que requer pessoa de confiança. Como sempre sou. De Vossa Excelência Joaquim José de Macedo, Rio Verde, 1 de Agosto de 1896”.
O Segundo Casamento do Coronel Macedo
Passados alguns anos da morte de sua primeira esposa Clara, o Coronel Joaquim José de Macedo casa-se religiosamente em Itaporanga com sua segunda esposa, Maria Augusta Gurgel em 31 de dezembro de 1898.
Maria Augusta Gurgel, nasceu no Ceará no ano de 1867, e seus pais eram José Augusto Gurgel do Amaral e Quitéria Filisbina Gurgel. Deste segundo casamento o Coronel Macedo teve mais cinco filho, sendo eles: João Batista Gurgel de Macedo, Antonio Gurgel de Macedo, Theódulo Gurgel de Macedo, Prisciano Gurgel de Macedo e Helena Gurgel de Macedo.
A Morte do Coronel Macedo e as Homenagens
A região fica em luto quando no dia 8 de Setembro de 1910 de maneira repentina, falece aos 74 anos em Faxina, hoje Itapeva, o ilustre Chefe Político regional Coronel Joaquim José de Macedo conforme consta notícia no Jornal Correio Paulistano da época. E o falecimento do Coronel Macedo é contado por um de seus netos que era prefeito de Itaporanga naquela data, o senhor João Batista Macedo Mendes. Vale lembrar que naquela época nossa localidade pertencia a Itaporanga SP. E assim foi relatada a morte do Coronel Macedo.
“Morreu em Faxina, repentinamente no dia 8 deste mês o Coronel Joaquim José de Macedo, o político de mais valimento e de maior prestígio de Itaporanga.
Tinha quase oitenta anos, grande parte dos quais viveu nesta cidade, sempre como seu primeiro homem, aconselhando a paz, acalmando as paixões prestes a explodir, guiando com habilidade, serenidade e calma nunca desmentidas e seu grande partido político, garantindo os direitos dos seus próprios adversários, e, em suma, realizando o tipo, bem raro de hoje, do homem político adorado pelos amigos e contra o qual os próprios inimigos jamais formularam uma queixa sequer.
Deixou esposa e cinco filhinhos e morreu pobre. Pobre, porque seu dinheiro jamais foi bastante para os necessitados, para todos que lhe iam pedir, mesmo que fossem do número dos que lhe eram mais hostis nas tretas partidárias locais.
Era um homem de caráter. Sua vida não tinha uma nódoa e a figura moral desse velho respeitável, tão inesperadamente desaparecido, era toda feita de linhas retas que o não deixavam rastejar mesmo na conjunção das maiores das dificuldades.
Não deixou herança. Deixou, porém, um exemplo inesquecível de virtudes cívicas e de peregrinas qualidades morais. Choram-no, não só as lágrimas dos parentes, como também a gratidão e a saudade de um povo.”
Abaixo segue recorte de Jornal Sobre a Morte do Coronel Macedo.
Como podemos notar no relato da morte, o Coronel Macedo morreu pobre, e percebemos que ele era uma pessoa de bom coração e que sempre se preocupou em ajudar os mais necessitados. Além disso no relato informa que ele morreu de forma repentina, provavelmente vítima de um mau-súbito. O local de sepultamento do Coronel Macedo ainda não foi localizado, mas ao que tudo indica ele está sepultado em Itapeva ou Itaporanga. Na época da morte do Coronel Macedo o nosso povoado era subordinado à Itaporanga, mas ainda não era oficialmente um distrito daquela cidade. A morte de Joaquim José de Macedo no dia 08 de setembro de 1910 foi muito sentida pelos familiares, moradores locais e da região pela tamanha perca de um grande chefe político que era admirado por todos naquela época.
O Abaixo-assinado Para Mudança a Distrito de Paz.
Naquele período começaram alguns movimentos entre os moradores da localidade para que o antigo povoado se tornasse Distrito de Itaporanga SP. Com isso foi realizado um abaixo-assinado por cerca de oitenta pessoas que viviam na localidade solicitando a mudança do local para Distrito de Paz. Dentre os motivos das reivindicações os habitantes colocam a dificuldade de locomoção até Itaporanga SP para resolver os assuntos civis como nascimentos, casamentos e óbitos.
Com isso no abaixo-assinado os moradores informam que no local há um prédio que poderia ser o novo cartório, acabando assim com aquelas dificuldades. Além disso os moradores informam que o local é povoado e que a mudança para Distrito ajudaria muito aqueles moradores. Dentre os antigos moradores do povoado que assinaram o referido documento podemos citar:
- João de Campos Ferreira Villar
- Gumercindo Gregório Pinto
- Nagib José C. Chuery
- Rachid José Chuery
- Francisco de Paula Veiga
- Manoel Germiliano de Godoy
- José Roberto da Veiga
- Antonio Elias de Paula
- Salim José Chuery
- Eugênio Domaste da Costa Veiga
- Arthur Pinto da Veiga
- João Quintino de Almeida
- Pedro Antonio de Oliveira
- Francisco Dias de Almeida
- Miguel Antonio de Oliveira
- Victorino Garcia da Veiga
- Joaquim Fonseca da Cruz
- Antonio dos Santos Veiga
- Olimpia Garcia da Veiga
- João Pinto Lemes
- José Victorino Garcia da Veiga
- José Affranio Ferreira
- Romuado Garcia da Veiga
- Joaquim Pinto da Rosa
- Laura Alves Nogueira
- Antonio Pinto Lemes
- Lauro Roberto da Veiga
- João Baptista Garcia da Veiga
- Leandro Samuel da Veiga
- Miguel João de Mello
- Filades Gabby Dias
- João Wenceslau da Veiga
- Antonio Santos de Almeida
- José Garcia da Veiga
- Francisco Pereira Garcia
- Calixto Clemente de Almeida
- Pedro Dias de Almeida
- Francisco Antonio Pires
- Luiz Carlos da Veiga
- Francisco Pereira Garcia Netto
- José Felício da Rosa
- Antonio Baptista da Veiga
- Elio Migue
- George Migue
- D Miguel Alves
- João Theodorio Deofa
- Francisco Pereira de Oliveira
- Carlos Albino de Amorim
- Augusto Hermes de Amorim
- José Cordeiro de Oliveira
- Manoel Cordeiro de Lima
- Marcelino Loureiro de Almeida
- Eugenio Loureiro de Almeida
- Antonio de Oliveira e Silva
- José Almeida Ferreira da Veiga
- Joaquim Baptista da Veiga
- Ednardo Baptista da Veiga
- Orlando Veiga de Jesus
- Roque Dias de Jesus
- Antonio Alves de Oliveira
- Antonio Gonçalves de Campos
- José Marcelino de Almeida
- Antonio Bento da Veiga
- Manoel Domingues Souza
- Antonio Ferreira Veiga
- Antonio Baptista Ferreira Veiga
- Jamil Manoel Chuery
- Adolpho Baptista Ferreira Veiga
- João Baptista Ferreira de Toledo
- Roque Gregório Alves
- Francisco Cordeiro de Lima
- Antonio Ferreira de Paula
- Francisco Honório da Veiga
- Joaquim Antonio da Cruz
- Joaquim Theodoro da Cruz
- João Cassiano de Castilho Veiga
- Joaquim Lourenço dos Santos
- João Baptista de Castilho Veiga
- José Evaristo da Veiga
- Deodoro Baptista Veiga
- Joaquim Candido Marques
- Joaquim Carlos da Rosa
Com esses movimentos de mudança para distrito aumentando e com a recém perca do Coronel Macedo, o Deputado Estadual, Coronel Acácio Piedade nascido em Faxina (hoje Itapeva) e conhecedor da grandeza de Joaquim José de Macedo, elabora o Projeto de Lei número 42 de 1910 na qual solicitava a criação do Distrito de Paz de Coronel Macedo homenageando a pessoa de Joaquim José de Macedo.
O Projeto é apresentado na Seção Ordinária do dia 29 de novembro de 1910. Já na Seção do dia 12 de dezembro de 1910 o Projeto vai para votação e o Deputado, Acácio Piedade pede a palavra e salienta a importância da criação do Distrito de Paz e a Homenagem a Joaquim José de Macedo.
E essas foram as palavras de Acácio ao defender a criação do Distrito de Paz em homenagem ao Coronel Joaquim José de Macedo.
“Senhor presidente, pedi a palavra para declarar como autor do projeto que estou de pleno acordo com a emenda da comissão de estatística. Quando apresentei este projeto a consideração da casa, senhor presidente, não tive o intuito de prestar homenagem a uma alta patente da Guarda Nacional. Dando ao novo Distrito a denominação de Coronel Macedo.
O meu fim foi de evitar confusões, devido aos vários nomes que já tem tido aquela localidade, como Revolta e Conceição do Rio Verde. Essa confusão de nomes prejudicaria muito os interesses do comércio e da lavoura.
Também ao dar ao distrito a denominação de Coronel Macedo, tive em vista render uma justa homenagem a um ilustre finado, que prestou relevantes serviços a comarca.
O Coronel Joaquim José de Macedo transferiu-se para Itaporanga em 1876, ao tempo em que aquela localidade era um simples aldeamento de índios. Sua permanência em Itaporanga foi de grandes vantagens porque ali na condição de chefe político prestou aquela localidade inestimáveis serviços até o seu falecimento, em setembro último, deixando Itaporanga na altura de uma das mais importantes comarcas do Estado.
Extinto, o seu nome mante-se cercado da estima e consideração geral de toda a população, não só daquela Comarca, como das vizinhas, e dos próprios adversários políticos, que sempre o respeitaram, consideraram e acataram, pelas qualidades cívicas e pessoais que colocaram e mantiveram em evidente destaque.
Por isso me parece, senhor presidente, que é muito justo que se dê a denominação de Coronel Macedo para aquele Distrito, pois isso nada mais é do que uma homenagem à memória de um distinto paulista com reais serviços prestados ao Estado.
Explicados os motivos que me trouxe a tribuna, espero que os meus colegas, mantendo a emenda da ilustre comissão de estatística, satisfarão o desejo dos habitantes daquela Comarca, e prestarão uma merecida homenagem ao mérito, a honra, a probidade e a dedicação daquele paulista ilustre, que, com abnegação inigualável, relevantes serviços prestou ao Estado e a República, durante sua permanência tão longa naquela região”.
Acácio da Piedade (1875-1917)
Passado por votação, o Projeto foi aprovado na Seção da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no dia 12 dezembro de 1910, e passados pouco mais de três meses da morte de Joaquim José de Macedo é criada a Lei Estadual número 1239 em 23 de dezembro de 1910 onde se cria o Distrito de Paz, e a localidade passa a se chamar Coronel Macedo, homenageando assim o Coronel Joaquim José de Macedo.
E Assim se Criava o Então Distrito Macedense:
Lei Estadual nº 1239 em 23 de dezembro de 1910
Fica criado um Distrito de Paz no município e Comarca de Itaporanga, sob a denominação de Coronel Macedo. As suas divisas serão as seguintes: Começando na Serrinha, na estrada do Taquari para Itaporanga, onde dividem os distritos desta com a daquela localidade até o córrego do Lageadinho, seguem por este córrego acima até a sua nascente e dali seguem rumo direito ao espigão que verte para o Ribeirão do Lageado, entre este e a morada de Francisco Rodrigues Pimentel, seguindo rumo direito no cafezal de Vitorino Pereira Garcia, continuando até o Ribeirão Branco, passando pelo lado de cima da morada da viúva de Antonio Pedro, e continuando até encontrar a divisa do distrito de Taquari, e por esta até a estrada de Itaporanga para Taquari, na Serrinha, onde começaram estas divisas.
Os Descendentes Após a Morte do Coronel Macedo
Depois da morte do Coronel Joaquim José de Macedo, a esposa e os 5 filhos do segundo casamento permaneceram por alguns anos em Itaporanga onde Maria Augusta Gurgel de Macedo era modista, uma costureira da época.
Abaixo segue foto da família Macedo com data estimada entre 1910 e 1920.
A família resolve deixar Itaporanga SP por volta do início da década de 1930 e mudam-se para Londrina no Paraná onde um dos filhos do casal, Prisciano Gurgel de Macedo se torna o primeiro farmacêutico naquela cidade no ano de 1934.
Em Londrina PR os filhos do segundo casamento do Coronel Macedo se casam e constroem família. E também foi em Londrina na data de 17 de julho de 1939 que a segunda esposa do Coronel Macedo, Maria Augusta Gurgel de Macedo falece aos 72 anos de idade.
Esse é um importante resgate histórico do município de Coronel Macedo que graças às importantes pesquisas realizadas foi possível levantar muitos dados sobre a vida dessa importante figura que deu nome ao nosso município.
Pesquisa, texto e levantamento Histórico realizado
por Clodoaldo Franco dos Santos
Coordenador da Cultura, Turismo e Lazer
Coronel Macedo, março de 2024.